Em fevereiro deste ano, nós passamos uma semana em São Paulo e foi quando eu finalmente conheci a capital paulista. Sério! 30 anos na cara, sei lá quantos países no currículo, e eu nunca tinha saído do aeroporto da cidade. #MeJulguem
Logo que chegamos por lá, os responsáveis pelo apartamento que alugamos no Airbnb [pegue um bônus para sua primeira viagem] já indicaram que fôssemos ao Museu do Futebol – que, segundo eles, era o museu mais legal da cidade no momento. Quase deixamos passar a visita, porque realmente não parecia algo TÃO legal assim e já tínhamos visitado outros dois museus que realmente nos interessavam: a Pinacoteca e o Masp (dicas de como visitá-los de graça aqui). Acontece que, dias depois, uma amiga nossa também sugeriu que fizéssemos a visita ao Museu do Futebol – e lá fomos nós conhecer o espaço! ⚽
Como ir ao Museu do Futebol
O Museu do Futebol fica localizado dentro do Estádio Pacaembu. Para quem vai de metrô, a estação mais próxima é a Clínicas (linha verde). O problema é que uma caminhada de uns 20 minutos separam a estação do Estádio. Ou seja, eu evitaria esse meio de transporte, até porque a região não é das mais legais para se caminhar.
Para quem vai de carro, uma grande área de estacionamento na frente do estádio está disponível para deixar o veículo. Para isso será necessário um Cartão Azul Digital, que permite deixar o carro na Zona Azul. O cartão pode ser adquirido nos pontos de venda cadastrados e custa só R$ 5,00 – o valor dá direito a 3 horas de estacionamento na Praça Charles Miller, em frente ao estádio. Dica: o site do museu não recomenda adquirir o cartão com os flanelinhas.
Também é possível chegar até lá de Uber ou Cabify, bem como ir de bike. Um paraciclo com 12 vagas de estacionamento para bicicletas está localizado ao lado da bilheteria do museu. 🚴♀️
Como é a visita ao Museu do Futebol
Curioso para saber como é a visita ao Museu do Futebol? Na chegada ao espaço já é possível perceber que todo o museu foi construído com foco na interação e na história do futebol, mostrando também a sua importância política e cultural no Brasil.
Assim, a primeira sala mostra diversos cartazes e objetos curiosos, como bandeiras, jogos de botão e outros itens de colecionador. Logo na sequência, quem dá as boas-vindas aos visitantes é o Pelé, em um painel interativo em português, inglês e espanhol (dá para levar os amigos gringos!).
Depois disso, começa a visita propriamente dita, em uma sala enorme com diversos painéis que resgatam a história de jogadores marcantes do esporte no Brasil. Outras áreas permitem que os visitantes escolham ver a narração de gols famosos, ou mesmo selecionar para ouvir narrações radiofônicas de jogos históricos, ocorridos entre 1934 e 2006. Na sequência, há uma sala em que vídeos de 27 torcidas brasileiras são mostrados em um telão que dá a sensação de estar juntinho ali torcendo pelo seu time.
Mesmo assim, uma das partes mais interessantes para mim tinha pouco a ver com o futebol em si e muito mais com a origem do esporte em nosso país. Nela ficavam localizados diversos quadros com molduras antigas que contavam um pouco da trajetória do esporte em terras tupiniquins: é lá que são narradas as histórias de jogadores que não foram aceitos por sua cor ou mesmo a inclusão (tardia) das mulheres no esporte. Mediadores ficam no espaço para contar mais sobre algumas das imagens aos interessados. No cantinho, é possível para passar a outra sala onde um filme mostra a maneira como o futebol está conectado com diversos aspectos da cultura brasileira.
Como nem tudo são flores, o Museu do Futebol também se dedica a mostrar um dos momentos mais tristes da história do esporte: a derrota para os uruguaios na Copa de 50, em pleno Maracanã. E, por falar em Copas do Mundo… Uma das áreas expositivas mostra justamente a história das Copas, com diversos totens que exibem o que acontecia no Brasil e no mundo na época de cada mundial. Afinal, nosso país foi o único que participou de todas as competições até hoje – e, de quebra, aproveitou para ganhar cinco delas!
Ah, tem até uma reprodução da Taça Jules Rimet, aquela que foi roubada duas vezes, sabe? 🏆
As últimas salas já vão exibindo aquele gostinho de despedida: uma delas repleta de curiosidades sobre o esporte no estilo almanaque, a outra com alguns jogos interativos (as crianças piram nessa parte!). Rola até a possibilidade de testar a velocidade de seu chute e tirar uma fotinho batendo pênalti.
Horários e valores
O Museu do Futebol abre de terça a sexta-feira, com entrada das 9h às 16h (permanência até as 17h). Aos sábados, domingos e feriados, o horário de funcionamento vai das 10h às 18h (entrada até as 17h). Nos dias de jogos no Pacaembu, o espaço tem seu horário de abertura alterado (confira aqui).
Aos sábados, a entrada é gratuita para todos os visitantes (e não costuma ter filas! \o/). Nos outros dias da semana, os ingressos custam R$ 10. Estudantes, maiores de 60 anos e aposentados têm direito a meia entrada. Menores de 7 anos, professores da rede pública e pessoas com deficiência não pagam. Confira aqui a agenda completa do museu.
Nota: os valores apresentados são referentes ao mês de fevereiro de 2017 e podem sofrer alterações a qualquer momento.
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