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Roteiro de 1 semana em Belo Horizonte: o que fazer a cada dia

Passar 1 semana em Belo Horizonte é simplesmente uma delícia. A capital dos bares é também repleta de atrações culturais e passeios próximos. Para ajudar você a organizar o que fazer na cidade a cada dia da semana, nós fizemos este roteirinho básico com algumas dicas!

Segunda em Ouro Preto

Porque simplesmente você não vai até Belo Horizonte para deixar passar aquela ida a Ouro Preto, né? Dá para ir de ônibus ou alugar um carro para fazer o trajeto. A empresa Pássaro Verde oferece opções de transporte entre as duas cidades em ônibus convencional por R$ 33,25 (ida) e R$ 31,75 (volta) com saídas de hora em hora, a partir das 6h. A viagem dura pouco menos de 2 horas.

Chegando em Ouro Preto minha dica é passear pelas ruazinhas da cidade sem pressa e não se focar tanto na ideia de conhecer todas as igrejas possíveis e imagináveis (eu, pelo menos, sou meio avessa a isso). Também é possível fazer um tour em uma mina, o que fiz na primeira vez que fui pra lá e foi bem assustador e claustrofóbico – mas valeu a pena assim mesmo! 😛

Nem tava ventando, uai!

À noite, se não estiver dirigindo, faça um happy hour no bar Barroco antes de voltar a “beagá”. O lugar é reconhecido por servir pinga com mel em copo de boteco e uma coxinha dos deuses. Simplesmente vá!

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Terça na Pampulha

Continue a semana com o ponto alto do turismo na cidade: vá para a Pampulha! É possível chegar ao local de táxi (cerca de R$ 35, saindo do centro) ou ônibus. Para conhecer a região, a dica é alugar uma bike e fazer o passeio ao longo dos 18 quilômetros de extensão da Lagoa.

Se você é como a tapera aqui que não anda de bicicleta (#MeJulguem), outra opção é fazer parte do caminho a pé (por exemplo, o trecho de 2 quilômetros entre a Casa do Baile e a Igreja da Pampulha). Se quiser ver tudo, combine com algum taxista para te levar em um passeio com paradas pelos principais pontos: Igreja da Pampulha, Casa do Baile e Museu de Arte da Pampulha.

Igrejinha da Pampulha vista de outro ângulo. 😉

A dica é, depois de cansado, terminar a noite tomando umas cervejinhas em algum dos bares do Maletta (falamos mais disso aqui).

Quarta no Inhotim

A primeira vez que visitei Belo Horizonte acabei deixando o Inhotim para depois – e se passaram 5 anos até que eu finalmente voltasse lá para conhecer o museu a céu aberto. Sério, é de encher os olhos! A visita vale mesmo para quem não gosta de arte, mesmo para quem não gosta de verde, mesmo para quem não gosta de nada. Eu, pelo menos, nunca conheci alguém que não gostasse de Inhotim. ♥

Agora a boa notícia: na quarta, a visitação é gratuita. \o/

Pisando nas obras de arte <3

Isso significa que o museu pode estar beeem mais cheio do que normalmente. Então, se preferir visitar o local em um dia mais vazio, faça isso na terça ou na quinta, quando o ingresso sai por R$ 25. Sextas, sábados, domingos e feriados a entrada sai por R$ 40. Para conhecer todo o parque, que é E-N-O-R-M-E, encare uma das rotas pré-determinadas com o transporte próprio do local, que custa R$ 25 por pessoa.

Maas… como chegar até lá? A empresa Saritur oferece ônibus de terça a domingo com saídas da rodoviária de Belo Horizonte às 8h15 e retorno às 16h30 (de terça à sexta) e 17h30 (sábados, domingos e feriados). O valor fica em R$ 23,90 (ida) + R$ 23,45 (volta). Outra opção é a van que sai da lojinha do Inhotim na Savassi aos sábados, domingos e feriados, com saída às 8h15 e retorno às 17h30. O valor total nesse caso fica em R$ 60.

Quer saber mais? A Polliana Ribeiro compartilha suas dicas para visitar o Inhotim no blog Across The Universe.

Narcissus garden, de Yayoi Kusama, no Inhotim

Mesmo assim, a melhor opção sempre será ir até lá de carro, por oferecer mais flexibilidade no trajeto – alugue o seu clicando aqui. Se esse for o meio de transporte escolhido, não deixe de fazer uma parada no restaurante Topo do Mundo na saída. Localizado a 1.500 metros de altitude, na Serra da Moeda, o restaurante promete ser uma experiência por si só, oferecendo uma vista única! Dê preferência para mesas na varanda mesmo se estiver frio e espere gastar um pouco mais, mas sabendo que vale a pena!

Vista do Topo do Mundo. Apenas.

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Quinta na Savassi

A quinta é aquele dia em que você vai poder curtir um programa mais deboa na cidade. A dica é começar pelo Mercado Central, onde se encontra tudo que é tipo de coisa: artesanato, comida, bicho vivo, cachaça, boteco, doces caseiros… Ih, é de tudo um pouco, o que torna a experiência mais divertida. Dizem que o prato mercado-centraliano por excelência é o fígado com jiló, mas eu não tive coragem de provar…! De qualquer jeito, #FicaDica para os paladares mais ousados!

Curtindo o Mercado Central, em 2010

Depois do passeio, é por volta das 14 horas que a Feirinha da Savassi começa a ser montada, todas as quintas-feiras – a caminhada é de uns 20 minutos entre os dois lugares. Doces típicos, frutas e vegetais e até o famoso feijão tropeiro dão as caras nas barraquinhas que ficam localizadas nas ruas Tomé de Souza e Pernambuco. Depois das 18 horas, quando as pessoas começam a sair do trabalho, a feira enche de vez.

O que é que a Baiana tem?

Quando cansar, é só escolher um dos barzinhos próximos para sentar e terminar a noite degustando algumas cervejas artesanais mineiras.

∴ Onde beber em Belo Horizonte ∴

Sexta em Macacos

Macacos é aquele pedacinho de Minas Gerais que parece parado no tempo e promete fazer você amar ainda mais essa terrinha. A dica é alugar um carro e passar o dia por estes lados ou mesmo dormir uma noite no local. O vilarejo de Macacos fica a apenas 25 quilômetros da capital mineira. Durante o dia, vale aproveitar para conhecer a área mais natural do município, que oferece rios, cachoeiras e montanhas. A Paloma, do blog Diário de Turista, conta mais sobre as belezas da cidade neste post.

Durante a noite, a vila se torna um lugar delicioso para provar um pouco da gastronomia local ou relaxar em alguns dos barzinhos. É importante ir até lá durante o final de semana, pois a maioria dos bares e restaurantes estarão fechados durante a semana, o que faz com que o ambiente perca um pouco da graça. Se beber, opte por se hospedar em algumas das pousadas no local ao invés de voltar dirigindo até Belo Horizonte.

Tem natureza? Tem sim, sinhô!

Dica importante para quem vai: em Macacos não há postos de gasolina, hospitais ou farmácias. Abasteça o carro antes de ir até lá e leve também os medicamentos que possa necessitar durante a estadia.

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Sábado Cultural

Sábado é um bom dia para conhecer o Circuito Cultural Praça da Liberdade, que é tipo uma mini “disneilândia” de museus. O mais conhecido é o Centro Cultural Banco do Brasil, que conta com exposições permanentes sobre a história da cidade, além de mostras de arte variáveis (até junho deste ano, quem passar por lá pode conferir as obras de Nuno Ramos). O espaço também conta com teatro a preços simbólicos, geralmente entre R$ 10 e R$ 20. A visitação é gratuita e o Centro Cultural fecha às terças-feiras.

Outra dica é a Casa Fiat de Cultura, para onde fomos logo depois de conferir o CCBB. Por lá, sempre rolam, também gratuitamente, mostras de arte interessantes. Quando fomos, era a vez da exposição Formas do Moderno, que contemplava diversas obras da arte moderna brasileira. A Casa Fiat fecha às segundas-feiras.

A foto mais horrenda da Praça da Liberdade!

O Memorial Minas Gerais Vale dizem que também é imperdível, mas não chegamos a conhecer. Por aqui, o objetivo é se aprofundar mais na história do estado e também da cidade de Belo Horizonte. O acesso também é gratuito e o Memorial fecha às segundas-feiras.

A partir do meio da tarde é hora de começar a beber. Afinal, você está em beagá e é final de semana! Nesse caso, a dica é ir na fábrica da cerveja Wäls. Calculamos mal o horário e não deu para chegar a tempo de fazer o passeio por lá, mas queríamos muito ter conhecido o lugar! A fábrica fica aberta para visitas todos os sábados das 11h às 17h, na região da Pampulha. Quem chegar às 15 horas pode acompanhar o tour gratuito pela indústria, que leva cerca de 30 minutos e é guiado pelo mestre cervejeiro. Se alguém puder, vá por mim pfv!! ♥

Domingo

Domingão em Belo Horizonte é dia de passar na feira da Afonso Pena, também conhecida como “Feira Hippie” – apesar de que, na minha opinião, não tem nada de hippie. A feirinha acontece há mais de 40 anos na cidade e tem expositores vendendo de tudo por lá: sapato, brinquedo, bijuteria, comida… Sério, o que você imaginar encontra aqui! E tudo com um preço amigo para sair cheio de sacolas. Minha dica é: se você for consumista, é melhor passar longe. Eu consegui sair de lá sem compras, mas não sou parâmetro nesse sentido.

Olha o barquinho no parqueee!

Se quiser conferir o que rola por lá, é bom se programar, pois a feira (que é enoorme) vai só até as 14h. Depois disso, a dica é um passeio pelo Parque Municipal Américo Renné Giannetti, onde rola um passeinho de boa e até uma volta de pedalinho no lago para os mais animados.

Do ladinho do parque está localizado o Palácio das Artes, da Fundação Clóvis Salgado, que conta com galerias de arte, teatro e cinema com ótimos filmes, sendo a maioria deles com entrada gratuita (não sei vocês, mas eu adoro ir ao cinema quando viajo!).

Quem não gosta de passar tanto tempo em uma mesma cidade pode seguir as dicas do Rodrigo, do blog Fora da Zona de Conforto e fazer um roteiro de sete dias por Minas Gerais

E aí, tem mais alguma dica de programas para fazer em Belo Horizonte? Conta pra gente nos comentários!

Nota: os valores apresentados são referentes ao mês de abril de 2016 e podem sofrer alterações a qualquer momento.


 

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