Sempre que embarcamos em uma viagem surge a dúvida sobre qual moeda levar. Quando nos mudamos para a Espanha, decidimos planejar melhor como levar dinheiro para Europa, comparando diversas opções (afinal, era o orçamento de meses que estava em jogo!).
Fizemos o teste levando reais, euros, sacando no exterior, pagando no cartão de crédito e fazendo uma transferência para uma conta em euros. Depois de muita regra de três, descobrimos que poderíamos ter economizado muito nas nossas últimas viagens – e ensinamos como fazer o mesmo.
Normalmente, usamos o Melhor Câmbio, site que compara casas de câmbio e indica o melhor preço. Também é possível fazer uma oferta para pagar menos, que pode ser aceita ou não pelas empresas. Testamos fazer uma oferta e recebemos a resposta em poucos minutos. Foi só ligar para a casa de câmbio e acertar a compra. Havia até com um serviço de entrega gratuita em casa – e eu tô pra descobrir algo mais chique do que delivery de euro.
Acontece que, para esse comparativo dar certo, eu precisava ter os valores de todos os tipos de transações em dias bem próximos. Então, fizemos o teste: pesquisamos o valor de uma casa de câmbio na Europa, conferimos os valores de compra de papel moeda e cartão pré-pago pela Melhor Câmbio, fizemos uma compra no cartão de crédito e comparamos com os valores do Transferwise.
Abaixo eu mostro essas comparações atualizadas em maio de 2020. Usei o valor de € 100 como base, porque eu sei que muita gente fica confusa com aquele monte de vírgulas e números quebrados das casas de câmbio. 😉
Lembrando que isso se trata apenas da minha experiência pessoal e pode mudar a qualquer momento – os valores sobem e descem todos os dias, mas a diferença entre um método e outro costuma ser razoavelmente estável. Além disso, a comparação aqui vale apenas para os países que fazem parte da zona do euro, ok?
Eu também não sou nenhuma especialista no assunto, mas essa vida de viajante me ensinou a fazer alguns cálculos de vez em quando e adoro compartilhar eles com vocês, como fiz nesse post sobre que moeda levar para o Uruguai ou nesse em que indico o melhor jeito de levar dinheiro para o Marrocos.
Como levar dinheiro para Europa
Para facilitar a vida de todo mundo, fiz esse índice aqui embaixo. Clicando nos links, você vai direto ao assunto do seu interesse. Ou, se preferir, segue comigo ao longo do texto.
- Trocar reais por euros no Brasil
- Vale a pena levar reais?
- Usar cartão de crédito na Europa
- Comprar cartões pré-pagos
- Enviar dinheiro pelo Transferwise
- Fazer um saque internacional
- Países que pertencem à Zona do Euro
- Conclusão
Trocar reais por euros no Brasil
Eu imaginava que trocar reais por euros ainda no Brasil fosse a maneira mais vantajosa de levar dinheiro para a Europa e, por isso, ela figura em primeiro nessa listinha.
Nesse caso, vale considerar também o tamanho da cidade em que você vive: em cidades grandes, como São Paulo, os valores para compra do euro costumam ser mais vantajosos do que em cidades médias, como Porto Alegre (onde eu morava).
Na minha pesquisa, o euro custava entre R$ 6,37, em Belo Horizonte, e R$ 6,26, na capital paulista. Para fazer uma média, vamos supor nessa comparação que você fosse pagar um valor intermediário, de R$ 6,31, ok? Esse valor já inclui o IOF de 1,1% aplicado sobre a compra de moeda estrangeira.
€ 100 = R$ 631
Tem um segredinho também: como comentei acima, a Melhor Câmbio permite fazer uma oferta para compra de euros. Com isso, comprando uns € 1.000, geralmente é possível baixar até 3 centavos da cotação oferecida pelas casas de câmbio. Confira os valores atualizados neste link.
Eu recomendo levar no máximo uns € 1.000 por pessoa e deixar para trocar o restante de outra forma. Essa dica é bem pessoal, porque odeio viajar preocupada com meu dinheiro, mas cada um sabe o que é melhor para si!
Foque em levar uma quantia com a qual você se sinta seguro durante a viagem e não tenha medo de sair com doleiras na cintura para evitar os batedores de carteiras (eles existem em praticamente todas as grandes cidades).
Importante: Não se esqueça de que há um limite de dinheiro para entrar na União Europeia. Cada pessoa pode levar no máximo € 10.000 ou o equivalente a esse valor em outras moedas. Passando essa quantia, é preciso declarar na Alfândega.
Levar dinheiro para Europa: vale a pena levar reais?
Levando reais para a Europa, o câmbio não costuma ser dos mais favoráveis. Como nossa moeda não é valorizada no território europeu, a tendência é perder dinheiro na conversão – e pode ser que nem todas as casas de câmbio estejam preparadas para receber nossos bol$inho$.
Pesquisando na Cambiator, um comparador de câmbios, a troca de reais para euros estava saindo por R$ 6,99, na mesma data da comparação acima. Além disso, algumas casas de câmbio que ofereciam esse par de moedas no início do ano deixaram de realizar o serviço, o que contribui para dificultar a troca de reais para euros na Europa.
€ 100 = R$ 699
Usar cartão de crédito na Europa
Nesse caso, a primeira coisa a fazer é desbloquear o cartão para uso nos países por onde você for passar antes mesmo da viagem. Muitos bancos permitem que você faça isso online, sem a necessidade de ir até uma agência.
Eu calculei o valor de uma compra no cartão de crédito Mastercard pelo Santandar e o câmbio não estava nada mal: R$ 6,3247… Mas né? Nem tudo são flores.
A esse número, falta somar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6,38%. Fazendo as contas, o câmbio ficou em € 1 = R$ 6,73.
€ 100 = R$ 673
Se planeja usar cartão de crédito na Europa, é importante saber que os euros são convertidos para dólares e depois é feito um novo câmbio de dólares para reais (a cotação usada é a do Dólar Turismo Venda + uns adicionais que o banco mete no meio). Ou seja, caos instaurado!
Desde março deste ano, o valor da compra em moeda estrangeira deverá ser calculado no dia da compra e os bancos são obrigados a detalhar a maneira como foi realizada a conversão. O Mastercard disponibiliza até uma calculadora de conversão online.
Comprar cartões pré-pagos vale a pena?
Muita gente ainda se pergunta se vale a pena comprar cartões pré-pagos de viagem, estilo Visa Travel Money. Estes cartões de viagem já foram uma ótima alternativa. Entretanto, desde que o IOF de 6,38% passou a incidir sobre os valores, os VTMs e similares pararam de fazer muito sentido.
Isso acontece porque o imposto é mais caro do que o aplicado ao comprar dinheiro vivo. Na mesma data das pesquisas anteriores, o preço de compra do euro variava entre R$ 6,67, em Belo Horizonte, e R$ 6,57, em São Paulo. Ou seja, uma média de R$ 6,52 por cada euro (a base de comparação continua sendo o Melhor Câmbio).
Claro, ainda é bem mais barato do que usar o seu cartão de crédito, mas o dinheiro vivo sempre sai ganhando nessa comparação.
€ 100 = R$ 652
Fora a cotação, os cartões pré-pagos costumam cobrar € 2,50 por saque (uns R$ 15 no câmbio oficial). Essa cobrança aumenta os custos, principalmente em cidades em que o uso do cartão não é tão difundido e você terá que sacar dinheiro – acontece bastante em Portugal, por exemplo.
Sacar dinheiro na Europa
Assim como para quem pretende usar cartão de crédito na Europa, sacar dinheiro também requer habilitar o cartão para uso no exterior. Veja isso com o seu banco antes de viajar e leve sempre algum valor em espécie para emergências. O saque pode ser feito em praticamente qualquer caixa eletrônico que opera na zona do euro e os bancos cobram diferentes tarifas sobre essa transação.
Eu sempre saquei muito dinheiro enquanto viajava pela Europa e achei que estava fazendo um bom negócio, até que comecei a fazer cálculos e percebi que não valia a pena… Infelizmente, esse é o único cálculo que não atualizei.
Apesar disso, nas duas últimas vezes em que fiz essas contas, a tendência era de que o saque e as compras no cartão no exterior apresentassem valores similares. Numa das vezes, o cartão saiu em desvantagem; na outra, foi a vez do saque.
De acordo com o Santander (meu banco), não deveria haver uma diferença entre os valores de saque na função crédito e uso do cartão de crédito, caso as duas transações fossem efetuadas no mesmo dia. Na prática, não é o que acontece.
Por último, vale lembrar que você provavelmente terá que pagar uma taxa de saque. Essa taxa varia de acordo com cada banco/conta, mas costuma ser de aproximadamente R$ 20 a R$ 25. Algumas contas premium são isentas de cobrança. Na minha, a taxa é de R$ 25,20 por saque.
Para complicar, alguns caixas eletrônicos na Europa também cobram tarifas para retirada, que costumam ser de € 2 a € 5 (R$ 12 a R$ 30).
Enviar dinheiro pelo Transferwise
Esse é o meu método preferido e eu uso muito o Transferwise desde que tinha conta na Irlanda – que tive que fechar. Agora que vim morar na Espanha, voltei a usar o serviço, que oferece as melhores cotações e nunca me deixou na mão! ♥
Infelizmente, essa alternativa só funciona se você ou alguém de confiança tiver conta na Zona do Euro. Mas já adianto que a taxa de câmbio é maravilhosa!
Na mesma data das transações anteriores, o valor do euro pelo Transferwise estava a R$ 6,19 – melhor disparado nessa comparação. Esse cálculo já inclui as taxas do serviço e o IOF de 1,1%, que é aplicado quando você faz uma transferência para si mesmo no exterior. Se enviar o dinheiro para outra pessoa, o cálculo é com um IOF de 0,38% (ou seja, a conta fica ainda mais vantajosa).
€ 100 = R$ 619
Escrevi um passo a passo que ensina como usar o Transferwise para transferir dinheiro para o exterior (é totalmente legal!). Com o tempo, a plataforma se tornou parceira do blog e, se fizer sua transferência clicando neste link, eu ganho uma pequena comissão e você não paga nada a mais. Na verdade, até economiza! 🙂
Comparativo da cotação do euro
Método | Cotação |
---|---|
Transferwise | R$ 6,19 |
Levar euros | R$ 6,31 |
Levar reais | R$ 6,99 |
VTM | R$ 6,52 |
Cartão de crédito | R$ 6,73 |
Saque internacional | R$ 6,98 |
Quais países pertencem à Zona do Euro?
- Alemanha
- Áustria
- Bélgica
- Chipre
- Eslováquia
- Eslovênia
- Espanha
- Estônia
- Finlândia
- França
- Grécia
- Holanda
- Irlanda
- Itália
- Letônia
- Lituânia
- Luxemburgo
- Malta
- Portugal
Levar dinheiro para Europa: conclusão
- Se você ou alguém de sua confiança tiver uma conta na Zona do Euro, opte por enviar os valores via Transferwise e economize. Veja aqui como usar a plataforma.
- Caso não tenha nenhuma conta fora do Brasil, pesquise cotações na Melhor Câmbio e troque reais por euros antes de sair do país.
- Evite usar o cartão de crédito ou realizar saques na viagem. Leve-os apenas para viagens longas ou como um plano B, caso você tenha algum gasto imprevisto.
- Os cartões pré-pagos só valem a pena se você pretende gastar mais dinheiro do que pode trazer em espécie.
- Levar reais para a Europa é uma péssima ideia.
- Se deixasse para usar os valores no cartão de crédito ao invés de trocar dinheiro no Brasil, acabaria gastando R$ 420 a mais por cada € 1.000.
Nota: texto publicado originalmente em fevereiro de 2018. O conteúdo foi expandido e as informações foram atualizadas pela última vez em maio de 2020.
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Junior diz
Obrigado pelo post.
Fiquei com a dúvida dos impostos, se for uma cantidade muito grande, por exemplo 1 Milhao de reais, tem que pagar imposto antes de enviar ou dinhero por TransferWise ou como sao os passos a seguir ?
Mari Dutra diz
Oi Junior, tudo bem? Infelizmente, não sei te informar sobre os impostos para grandes quantias.
Cadu Segatto diz
Bah, muito bom o teu comparativo Mari.
Sei que a transferwise é parceira sua, por isso fui pesquisando pra não cair numa ‘estratégia de marketing’. Mas fui fazendo os testes nos sites e cotações, e acaba sendo mais vantajoso pra quem mora na região de POA (como eu também).
A cotação pra comprar nas casas de câmbio em SP atualmente é melhor do que no transferwise, mas são 2 ou 3 centavos (valores de maio 2020).
Me ajudou, quero ir à Itália e estou vendo sobre estas questões.
Mari Dutra diz
Eu ri da “estratégia de marketing”, mas super entendo a desconfiança. Aqui não tem dessas coisas não, pode chegar sem medo, hehehe. Inclusive, legal saber que em SP o valor na casa de câmbio está mais baixo do que no Transferwise. Vou ficar de olho nisso para a próxima atualização. 😉
Daniel diz
Ei, Mari. Ta joia? Estou com uma dúvida: pretendo ir para Inglaterra, Bélgica, República Tcheca, Áustria e Polônia em junho deste ano. Vc acha melhor eu levar todo o dinheiro ou usar VTM? Fico com receio de ser arriscado ficar perambulando com todo o dinheiro da viagem pelas ruas. O Itaú possui seu próprio VTM. Vc sabe se compensa? Obrigado!
Mari Dutra diz
Oi, Daniel, tudo certo? Vou te dar a minha opinião, ok? Não é nenhuma verdade universal, hehehe. Sobre os países da zona do euro/libra: acho bem melhor você trazer o máximo que puder de dinheiro em espécie. Vai sair mais barato e o IOF é mais baixo (VTM paga o mesmo IOF do cartão, não vale a pena!). Quando acabar essa grana, deixa para usar seu cartão de crédito (agora a cotação deve ser feita na data da compra e você ainda ganha milhas) ou sacar dinheiro por aqui (apesar das taxas, pode ser uma boa estratégia para os países que não usam o euro/libra, como República Tcheca e Polônia). 😉
Daniel diz
Muito obrigado, Mari. É porque estou muito na dúvida se:
1. Levo dinheiro em espécie um pouco acima do recomendado por dia em cada cidade + um VTM do Itaú para recarregar na hora (via aplicativo) caso seja preciso.
2. Levo todo o dinheiro e, se sobrar, eu faço a troca para real quando chegar ao Brasil e perco uma parte da grana.
Meu receio é de não gastar tudo, sabe? De calcular os gastos pra mais, e olha que eu sou super econômico, e sobrar. O que vc acha? Obg mais uma vez! =)
Mari Dutra diz
Oi, Daniel. Tudo bem? Nesse caso, eu iria na opção 1, hehehe. Leva o dinheiro que você SABE que vai gastar (ou o que é exigido para sua entrada na UE; o valor que for menor). Depois, se precisar de mais $$, pode recarregar o VTM ou fazer um saque/compra diretamente no cartão brasileiro. 😉
Geovani Brunow diz
Olá,
Vou para Londres nos próximos dias e pretendo fazer saques com cartão em Londres, preciso ter libras em mãos para passar pela imigração? Extrato bancário e de cartão de crédito já seriam suficientes? Posso levar uma pequena quantidade de reais como comprovação das primeiras despesas ate fazer o saquem em caixa eletrônico?
Mari Dutra diz
Oi, Geovani, tudo bem? Vamos lá: embora brasileiros não precisem de visto para visitar o Reino Unido, eles devem portar os mesmos documentos requeridos para países que necessitam do visto. No site do governo britânico, sugerem as seguintes “provas financeiras”: extratos bancários, contracheque e/ou comprovantes de fundos de investimento. O mais provável é que você não tenha que apresentar nada, mas é prudente levar tudo traduzido ou solicitar ao seu banco o documento já em inglês, se for possível. Por último, recomendo sempre levar uma pequena quantia em libras por precaução para as suas primeiras despesas. 😉
Julio Queiroz diz
Olá Amigos,
Se alguém puder me ajudar, agradeço!
.
Estou indo para a Europa em dois dias.
Porém, não tenho cartão de crédito internacional.
Será que posso levar o cartão do meu pai para eventuais emergências? Ou corro o risco de ser preso? rs
Abs!
Marcella diz
Menina, seu texto me salvou – e ele está incrível: direto, objetivo, mas ainda assim completo. Arrasou!
Mari Dutra diz
Coisa boa saber disso! Espero que você aproveite MUITOO a viagem 🙂
Rony Gadelha diz
Olá,
Caso eu utilize apenas a opção debito, não seria mais em conta? Conforme minha agência bancaria explicou o IOF seria 0,38%. Tem alguma informação que eles não passaram?
Mari Dutra diz
Oi, Rony. Tudo bem? Desde 2013, o IOF é o mesmo para transações de crédito ou débito. Você encontra informações atualizadas sobre o assunto nesta matéria do Uol Economia. Fora isso, não são todos os lugares no exterior que aceitam cartões de débito brasileiros – em muitas máquinas a compra dá erro e é preciso usar a função crédito. Espero ter ajudado. 😉
Angelo diz
Olá, gostei dos comparativos, sempre é essa função…. eu prefiro levar Euros em espécie e algum valor nos cartões de débito próprios pra isso, até para caso falte dinheiro lá, possa ser feito um depósito aqui. Cartão de crédito somente para emergência.
Sugestão: Eu sempre que viajo, carrego meus pilas numa invenção minha hahaha, seguinte, pego uma regata Hering bem básico, peço para a costureira fazer dois bolsos, lado a lado, na altura no estômago +-, então uso elas sempre por baixo, colocando os pilas ali, fica seguro, confortável e ninguém percebe (minha esposa e filha tb usam).
Valeu,
Abraço. Bora viajar.
Mari Dutra diz
Oi, Angelo! Que bacana, adorei a invenção, hehehe. Bem mais confortável do que as doleiras, né? 🙂
Mary diz
bom dia
o sonho de quase todo o brasileiro é viver na europa, eu sou europeia e meu sonho é NÃO VIVER NA EUROPA ! A Europa na verdade está lascada. Não existe mais privacidade bancaria e se eles ficam com a pulga na orelha, eles vão exigir que vc mostre a cor da sua roupa intima. a menos que voce seja tão espera para engana los quer dizer mais esperta que eles,,,,,,, o que eu sinceramente duvido.
Aqui neste velho continente com esta mafia europeia, economizar corretamente e honestamente é complicado, porque com esta perseguição aos terroristas, traficantes e politicos offshore eles confundem gato por lebre, o que faz com que cada vez mais os Europeios que estão de saco cheio peguem o beco e vou morar em pairaisos fiscais levando seu dinheiro, resultado os ricos estão indo embora e os pobre de todo o canto do planeta estão dominando o pedaço ( europa) a mafia europeia esta acabando com este continente. Felicito todas/ todos e cada uma/um que sabe dar a volta por cima e encontrar soluções. Não esquecendo que a comunicação automatica e reciproca entre os países da Mafia europeia é um FATO e não existe nenhum tipo de privacidade bancária. Mesmo depois de se terem pago os Impostos corretamente, se fizer poupança tem que arrumar argumentos bastante convincentes para justificar essa poupança. Haaaaa na Europa, cuidado com a ilusão de enriquecer,,,,,, porque a quadrilha dos impostos nunca está muito longe. A menos que vc ganhe uma micharia OU VC seja mais esperta/esperto que eles. A Europa é uma anedota muito mal contada, mas para quem acredita, força na bola. Vivi em muitos lugares, inclusive no Brasil, e agora só já espero minha aposentadoria definitiva pra largar esta anedota europeia. porque existem mil razões pelas quais este barco vai afundar, É SÓ UMA QUESTÃO DE TEMPO ! ! !
Robson Locatelli diz
Oi Mari. Parabéns pela postagem.
Você conseguiu sanar todas as minhas dúvidas.
Viajo em Abril para a Espanha e ficarei na casa de uma amiga.
Usarei o Transferwise.
Abraço grande.
Mari Dutra diz
Que bom saber disso, Robson! O Transferwise é ótimo mesmo <3
evellinc diz
Esse ” Melhor câmbio” é confiável?
Mari Dutra diz
Oiii, é confiável, sim! Se não fosse, eu não estaria indicando. 🙂
Leonardo Gottems Do Santos diz
Boa tarde, Mari
Vi esse site e o cambio está muito favorável para trocar lá na Itália, mediante reserva: forexchange it
Você conhece essa empresa? Sabe se esses preços são válidos para brasileiros também?
Mari Dutra diz
Oi, Leonardo. Infelizmente, não conheço o site, então não posso afirmar se é confiável ou não… 🙁
Leonardo Gottems Do Santos diz
Verifiquei com uma amiga da Itália, e esse site só vende moedas estrangeiras para os comunitários.
Eli diz
Legal o seu post. Eu pensei em transferir o dinheiro pelo TransferWise para uma conta do Banco N26, mas estou com medo de fazer isso, porque vou solicitar o cartão agora e ele vai chegar na Alemanha e quando eu for passar na Imigração, eu tenho medo de ser barrado porque eu não estou com o cartão em mãos e apenas o extrato no celular. Na próxima, com certeza, vou usar sua dica valiosa.
Mari Dutra diz
Que pena, Eli! Pois é, ter como comprovar os valores que você está levando é MUITO mais importante do que um pouquinho de economia. Não vai correr o risco de complicarem, né? Boa viagem e curta bastante por lá! 😉
Eli diz
Obrigado.
Juliana diz
MUITO OBRIGADA PELAS DICAS…FAREI A MINHA PRIMEIRA VIAGEM EM SETEMBRO…AJUDOU MUITO.
Mari Dutra diz
Que bom saber disso, Juliana! Torcendo aqui para que você consiga uma boa cotação. 🙂
Julli diz
Oi, Mari. Tudo bom?
Adorei a comparação. Ajuda muito quem vai viajar!
Fiquei super curiosa sobre como os cartões pré-pagos se comportariam aí nessa sua lista. Vocês não adotam essa opção?
Abraço.
Mari Dutra diz
Oi Julli, tudo bem?
Realmente não gosto muito de cartões pré-pagos, hehehe. Hoje em dia, a única vantagem deles é não ficar dependente da data de fechamento do cartão de crédito, pois sobre ele incide o mesmo IOF que o uso do cartão convencional. Além disso, tem o fato de que você precisa saber exatamente o quanto irá gastar (corre risco de sobrar $$ que nunca será usado ou de faltar grana). Mesmo assim, acredito que ele se comportaria com valores bem semelhantes aos encontrados no cartão de crédito + uma taxa fixa no caso de saque. 😉 Espero que ajude!
Renata Alvares diz
Que massa essas dicas! Adorei! Vou passar as férias na Europa em outubro e eu tô meio perdida ainda, porque nunca saí do Brasil. rsr Ajudou bastante com essas dicas. Brigadinha! ^^
Mari Dutra diz
Que bom saber disso, Renata! Espero que você curta muito a viagem 🙂
Dennis diz
Muito OBRIGADO pelos esclarecimentos Mari Dutra!
Foram úteis demais.
Até mais!
Mari Dutra diz
Que bom, Dennis! Espero que ajude 😉
Deborah diz
Ótimo texto! Me esclareceu muitas dúvidas! Obg por compartilhar sua experiência! 🙂