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Serra Gaúcha: onde se hospedar em Gramado, Canela e outras cidades

Esse ano eu levei um cansaço de tanto visitar a serra. Foram umas duas idas a Gramado, três a Cambará do Sul, uma para Canela e incontáveis para São Francisco de Paula. Deu tempo de aproveitar muitas coisa e também de testar diferentes lugares onde ficar na Serra Gaúcha.

Fiz um compiladão com essas experiências de hospedagem e tô aqui para contar tudinho para vocês. A expectativa é de que esse post, como muitos, seja vivo, e vá ganhando novas adições ao longo do tempo. Então já pode salvar nos favoritos e consultar novamente caso tenha algumas viagens programadas pela região nos próximos meses. 😉

Gramado

Começamos por Gramado, a cidade que é tão queridinha dos turistas que até parece feita de plástico – e ninguém aqui gosta de plástico, né? Mas não, não tô aqui para polemizar e falar sobre overturismo agora (por sinal, o Chicken or Pasta fez um podcast foda sobre o assunto, com o Daniel Nunes, que foi meu professor no curso de Jornalismo de Viagens da Cásper Líbero).

Esse bichinho que insiste em me fazer mudar de assunto vai ficar bem quieto e hoje e vou falar sobre o que prometi: HOSPEDAGEM.

Onde ficar em Gramado: Alameda Paradiso

Uma pousada super charmosa, com direito a matagal na parte da frente e um café da manhã que ficou na minha memória com torta de queijo e waffles. ♥  Eu babo só de lembrar que foi minha primeira viagem oficialmente sem comer carne, depois de uma tentativa meio frustrada na Europa.

Os quartos são básicos, mas oferecem todo o necessário para um final de semana na serra: cama confortável, chuveiro quente, cobertas limpas, frigobar. Ao lado da recepção, uma área com lareira empresta calor aos dias de inverno. 🔥

O lado negativo é que a pousada não fica exatamente no centro e o caminho não é legal para ir a pé… Apesar disso, quem viaja com carro pode usufruir de estacionamento próprio e sem custo na área externa. Para reservar sua hospedagem na Alameda Paradiso, clica aqui.

Canela

Canela é minha cidade do coração em toda a Serra Gaúcha. Eu gosto de caminhar pelas ruas e só. Não tem mesmo muito drama para mim: como moro em Porto Alegre, ir até lá é só uma questão de subir num ônibus ou entrar no carro. Cabô. Cheguei! 🤷

Então não tem planejamento, é bem aquele espaço para circular pelas ruas curtindo apenas o deboismo. Mesmo assim, reuni em outro post minhas dicas sobre o que fazer em Canela para quem prefere mesmo ter um roteirinho escrito na ponta do lápis.

Hostel em Canela: Hostel 142

Hostel pet-friendly 🐾

Se tem um lugar pet friendly neste mundo é o Hostel 142. Localizado a apenas uma quadra da Igreja de Pedra, no centro de Canela, o espaço recebe animais de todos os tipos. Cachorro, coelho, gato… Qualquer um é bem-vindo (e muito bem tratado) em todas as áreas do hostel. Eles inclusive têm gatos e um cachorro, o Tobby, com quem a Mia tentou fazer amizade, sem sucesso.

O espaço é administrado por uma família e tem quartos privados, cabanas e dormitórios coletivos. Os banheiros são sempre compartilhados, independente da escolha do quarto.

Passamos uma noite nas cabanas, localizadas na área externa da construção. Embora minúsculas, são suficientes para um casal descansar por alguns dias. Bem limpas e arrumadas, com ar condicionado e um armário onde é possível colocar suas coisas, elas dão conta do recado para quem não precisa de muito espaço nem firula para curtir a viagem.

Repare que a Mia já tinha dado uma voltinha pela cama…

As outras duas noites da viagem nós passamos no quarto maior, para seis pessoas – esse sim, com uma estrutura excelente. Duas camas de casal e duas de solteiro, televisão de tela plana, sofá, mesinha, frigobar e MUITO espaço, embora não tivesse ar condicionado (para mim, não fez falta), nem banheiro privado (fez um pouco de falta).

Sofá e cama principal do quarto para seis pessoas

É necessário sair do quarto, passar pela rua e ingressar na construção principal para ir ao toalete, localizado no subsolo (no mesmo nível do quarto), ou subir ao térreo para os banheiros com chuveiro.

Na hora do café da manhã, uma mesa simples, mas que poderia compor muito bem a cozinha de uma casa de vó da Serra Gaúcha. Pães, bolos e biscoitos (ou bolachas?). Tem manteiga em embalagens individuais (fuja delas e você terá um café da manhã sem produzir lixo), além de opções de geleias. As diárias custam entre R$ 120 e R$ 230. 

São Francisco de Paula

Com 32 anos na cara, resolvi bancar a louca e tentar uma segunda graduação em São Francisco de Paula ao mesmo tempo em que termino uma pós-graduação em Porto Alegre, mantenho uma empresa de conteúdo & cuido desse blog. Nunca tinha pisado na cidade e, de repente, ela virou minha casa durante uma parte da semana (o roteiro sai em breve, juro!)

Aproveitei a oportunidade para conhecer alguns hotéis e pousadas localizados na região enquanto não encontrava um lugar fixo para minhas estadias. Aqui vão minhas opiniões sobre as hospedagens testadas. 😉

Pousadas em São Francisco de Paula

São Chico Eco Village

Tão simples quanto o simples pode ser, os chalés do São Chico Eco Village são um amor. Tem banheiro com chuveiro bem quentinho para ninguém congelar no frio da Serra, frigobar (vazio) e mais nada.

Ué, precisa de mais alguma coisa?

Na área externa, uma pequena cozinha conta com microondas e bombonas de água para que os hóspedes possam encher sua garrafinha. Os gaúchos – ou quem mais quiser provar um chimarrão – também se beneficiam de água quente à disposição 24 horas por dia.

Cabanas do São Chico Eco Village
Interior da cabana…

Pagamos cerca de R$ 160 por uma noite de hospedagem para dois sem café da manhã em uma cabana na metade da semana (jul/2018). A pousada também oferece uma área com quartos, mas não chegamos a conhecer esse espaço.

Pontos fracos: O hotel é razoavelmente longe do centro e o banheiro do chalé em que estávamos tinha um pequeno vazamento de água. Acredito que foi apenas uma experiência ruim e não teria problemas em me hospedar lá novamente. Além disso,embora seja uma acomodação econômica, o preço me pareceu caro para o que o lugar oferece.

Residencial Piavi

A diária custa cerca de R$ 180 por casal por noite na baixa temporada, sem café da manhã (set/2018) e o lugar é simplesmente uma graça, com qualidade digna de hotel de negócios. Difícil encontrar algo tão confortável por um preço similar.

Ele fica em um edifício de apenas dois andares, com diversos mini-apartamentos. São quartos com uma ou duas camas de casal, um banheiro novíssimo e uma cozinha básica, com geladeira, microondas e todos os equipamentos necessários para preparar o seu próprio café da manhã ou um lanche para comer à noite – veja também nossas dicas de onde comer na cidade.

Duas camas de casal, porque sim!
Repara no kit zero waste sobre a mesa: ecobag + garrafinha de água

Mas, né? Nada é perfeito nesse mundo… E o Residencial Piavi também não é. Um dos lados negativos é o fato de ser necessário buscar as chaves do quarto/apê em outro lugar, o Xis Dona Laura. A caminhada dali até o residencial é de uns 10 minutos. Se você estiver de carro, a acomodação tem estacionamento próprio.

Outro ponto que pode ser legal ou não, dependendo do que você espera da estadia, é o fato de que a acomodação não fica localizada na rua principal de São Francisco de Paula, mas a apenas quatro ou cinco quadras dali, em uma rua calma, cortada por uma araucária. Ou seja, você vai caminhar um pouco a mais, mas ganha de brinde uma paisagem bucólica. 🙂

Cambará do Sul

Em primeiro lugar, é bom saber que Cambará do Sul fica longe de tudo, ok? Não faz sentido ficar por lá se o seu projeto de viagem for curtir os dias em Gramado. O principal atrativo do destino são os cânions e é provavelmente por causa deles que você irá até Cambará.

Graças a isso, eu parto do princípio que você estará de carro e não vai se importar de ficar um pouco longe do centro… Também dá para conhecer tudo de ônibus, mas você tem que se preparar pro perrengue – neste post eu dou dicas de como chegar e coisas para fazer em Cambará do Sul.

Pousadas em Cambará do Sul

Pousada Recanto do Lago

Pousada pet-friendly 🐾

Mia amou bastante a estadia no Recanto do Lago – e eu amei junto! ♥

Num climão rural e em frente a um açude, cinco cabanas de madeira ficam lado a lado, a cerca de 8 km do centro de Cambará do Sul. A propriedade é aberta e pet friendly ao extremo, bem parecido com o Hostel 142, sobre o qual falamos acima. Vistas de fora, até as cabanas se parecem um pouco. Por dentro, o Recanto do Lago oferece mais espaço e bastante conforto, além de banheiros privados (e é tudo novinho!).

Belezoca de quarto do Recanto do Lago

Doguinhos circulam livres e felizes, exploram o que podem e, no caso da Mia, tentam caçar o gato da pousada. 🙄

Passado esse momento, todos podem curtir a viagem felizes, incluindo seres de duas e quatro patas. Os peludos podem circular até mesmo na área dedicada ao café da manhã – só não esqueça de perguntar aos outros hóspedes se eles não se incomodam com a companhia, né?

Parador Casa da Montanha

Um espaço de glamping inspirado nos lugares dedicados ao acampamento de luxo na África. Como comentei em outro post, visitei o espaço como uma cortesia para fazer uma pauta especial para o Hypeness, que pode ser lida na íntegra aqui.

Para chegar lá, só depois de uns bons 20 minutos por estrada de terra. Mas, se o seu objetivo for descansar com uma vista campestre e ser visitado por vaquinhas durante o café da manhã, então investe logo na sua hospedagem por lá! 😉

Nota: Os valores e apresentados são referentes aos meses de abril a novembro de 2018 e podem sofrer alterações a qualquer momento. Minha estadia no Parador Casa da Montanha foi uma cortesia, mas isso não interfere nas opiniões apresentadas aqui. Todas as outras estadias foram pagas pelo Quase Nômade. 


LEIA TAMBÉM

⇒ Cambará do Sul: cânions, pousadas, restaurantes, como chegar e quando ir

⇒ 8 cafés e restaurantes em São Francisco de Paula com opções vegetarianas

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⇒ Hotel que aceita cachorro: como achar a hospedagem pet friendly ideal

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