Continuando a série de posts sobre a Romênia, resolvi contar um pouco sobre como é visitar o Castelo do Drácula, na Transilvânia. Mas, para começar, é preciso lembrar que existem vários castelos do Drácula na Transilvânia…
O conde Drácula foi inspirado em um imperador romeno que levava a crueldade a outro nível. Ele era tão apegado às torturas que foi apelidado de Vlad, o Empalador. Fofo, né?
O livro que transformou o imperador em vampiro foi escrito pelo irlandês Bram Stoker, que nunca pisou em solo romeno. Fecha aspas. (Para mais informações sobre a relação entre imperador e vampiro, dá uma olhada neste link.)
O verdadeiro Castelo do Drácula
Depois que o personagem ficou famoso, os romenos deram um jeitinho de faturar com ele, porque ninguém por lá é bobo. Foi assim que os “castelos do Drácula” começaram a aparecer.
O mais famoso é o Castelo de Bran, próximo à Braşov, que pode ser visitado por € 13,90 (cerca de R$ 81). Por sinal, há algum tempo anunciaram que ele está à venda, então é bom fazer a visita antes que a brincadeira acabe. Compre o ingresso neste link.
Na verdade, tudo indica que Drácula nunca morou por lá, apenas ficou preso por algum tempo no castelo. Tem também o Castelo de Corvin, onde Vlad esteve supostamente preso, desta vez por uns 7 anos. Obviamente, também existem tours que levam os viajantes até lá.
Nós resolvemos conhecer o primo pobre, feio e em ruínas, que é onde (dizem) o imperador realmente morou. Trata-se do Castelo de Poenari, na Transilvânia.
Castelo de Poenari
No meio da incrível Transfăgărășan, na cidade de Pitesti, fica o Castelo de Poenari (mapa aqui) – ou melhor, as ruínas dele. Quem chega pela estrada irá se deparar com um estacionamento e algumas lojinhas vendendo água e comida de estrada.
Se não tiver levado sua garrafinha de casa, compre água. Caso esteja com fome, coma. Precisa ir ao banheiro? Vá.
Depois daí, começa uma travessia de mais de 1.400 degraus rumo ao castelo do Drácula, que precisa ser feita a pé. O percurso é longo e exaustivo, mas o caminho, em meio à vegetação, chega perto de ser agradável.
Há também alguns bancos para quem quiser descansar no meio da subida. Juro que pensei em desistir umas 200 vezes, mas aguentei firme e cheguei quase morta lá em cima.
Além disso, mesmo que seja uma atração turística, não espere conseguir um copo de água por lá. Eu tentei, cheguei soltando o pulmão pela boca, pedi “apa plata” no meu melhor romeno e… nada! Leve sua própria garrafinha, porque ela vai ser bem importante. 😉
No futuro, o conselho da região planeja construir um bonde para que os visitantes possam chegar ao castelo com mais facilidade, mas ainda não há uma previsão de quando isso irá ocorrer.
Dá para perceber que, além de empalador, Vlad Tepes era muito estratégico. Afinal, não é fácil chegar ao Castelo do Drácula, que servia como uma instalação militar para combater a ameaça de invasão turca. Há evidências de que o local foi palco de batalhas sangrentas e, é claro, de alguns empalamentos.
Castelo do Drácula: como visitar
Recomendo alugar um carro saindo de Bucareste para chegar até a base do Castelo de Poenari. Com sorte, você consegue um carro por menos de € 15 (R$ 87) ao dia pela RentalCars. Além disso, a estrada que leva até a fortaleza onde viveu o vampiro é surreal – veja aqui nosso roteiro pela Transfăgărășan.
Os ingressos são comprados na chegada, depois de subir os mais de 1.400 degraus que dão acesso ao verdadeiro Castelo de Drácula. A entrada custa 10 lei (cerca de R$ 12) e o acesso é feito em grupos de no mínimo 10 pessoas. Veja valores atualizados aqui.
Ao fazer o passeio por conta própria, aproveite para dormir nas cidades de Sibiu ou Brasov. Ambas são lindas e você ainda pode emendar outros castelos no roteiro.
Quem não dirige ou busca uma alternativa mais cômoda pode optar por passeios guiados até o local. Essa opção vai ser mais cara: pela GetYourGuide, o tour que inclui a subida ao castelo custa € 140 (R$ 815) por pessoa. Também há excursões privadas para grupos de até 5 pessoas por € 364 (R$ 2.100) – veja aqui.
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Nota: os valores, câmbio e informações descritos nesta página foram atualizados no mês de junho de 2020 e podem sofrer alterações a qualquer momento.
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Sergio Pontes Jucá diz
O vampirismo pode ser uma seita aonde seres podem gostar de sangue .
Guilherme Goss De Paula diz
Olá, Mari! Que legal esse post. Tive a oportunidade de conhecer o castelo de Bran mas, na época, não tinha quase nenhuma informação sobre Vlad.
Mari Dutra diz
Oi Guilherme, que legal. Não cheguei a ir ao Castelo de Bran enquanto estive lá, mas ainda está nos planos. 🙂
palomadiasgarcia diz
Que delícia! Sou louca para conhecer o castelo!