Minha história de amor por Tulum começou na Romênia, quando eu trabalha no time de localização do jogo Assassin’s Creed IV: Black Flag. No meio de uma trama envolvendo piratas, uma das cenas se passava nesta praia do México, um país que eu já sonhava há anos em conhecer. Mesmo tendo jogado mil vezes, não lembro exatamente o que acontecia nessa parte do game, mas o nome e as imagens de Tulum ficaram plantados na minha memória.
Quando eu finalmente viajei para o México e soube que o destino ficava perto de Playa del Carmen, sobre que precisava passar um dia por lá. Afinal, aquele cantinho era praticamente um resumo do México: tinha ruínas de civilizações pré-hispânicas, praias e também muita natureza (leia-se: lagartos por todos os cantos 🦎).
Hoje muita gente opta por se hospedar em Tulum mesmo, já que a região é mais roots do que Playa del Carmen ou Cancún e o mar é livre para quem quiser, sem que você precise ficar em algum resort ou clube de praia. Se escolher ficar lá, é possível fazer praticamente os mesmos passeios do que se estivesse em outras praias e os preços da hospedagem costumam ser mais em conta também. Preferimos ficar em Playa pois gostamos bastante de um apartamento que encontramos por lá. 😉
Como chegar em Tulum
Em primeiro lugar, fuja dos tours caríssimos. Já no aeroporto nos ofereceram a opção de realizar um tour até Tulum por “apenas” US$ 149 (quase R$ 600). Mas, sinceramente, essa opção só vale a pena se você estiver disposto a rasgar dinheiro, já que é bem fácil chegar até lá por conta própria.
Saindo de Playa del Carmen, a maneira mais fácil de chegar a Tulum é de van. Você pode subir a bordo na Rua 2 Norte e todas as vans já indicam que o destino final é Tulum – mesmo assim, é importante avisar o motorista que você irá descer na zona arqueológica.
Os veículos ficam estacionados entre as avenidas 15 e 20 e há uma pequena fila para embarcar. Até lá, o motorista nos cobrou 40 pesos mexicanos (cerca de R$ 10). Assim como nos posts anteriores, a gente mostra o local certinho no mapa para ninguém errar na hora de pegar o transporte. 😉
As ruínas de Tulum
Quando chegar às ruínas de Tulum, a van vai deixar você quase na entrada. Será preciso caminhar um pouco e logo você vai ver o local para compra dos ingressos para a zona arqueológica, que saem por 70 pesos mexicanos (cerca de R$ 15). Também é possível reservar a entrada sem filas por US$ 12 (R$ 47) através do Tiqets. [Valores atualizados em abril de 2019]
Nos avisaram que o bom seria chegar bem cedo para poder aproveitar a paisagem sem tantos turistas em volta, mas eu confesso que é difícil acordar antes das 9 da manhã. 😛
Dica importante: Leve protetor solar, roupas leves, chapéu e uma garrafa de água, pois o sol é bem forte na região. Por volta da 1 da tarde, o calor se torna quase insuportável, mesmo durante o inverno mexicano.
O passeio pelo parque é bem simples, já que há alguns caminhos de terra para seguir e muitos cartazes com explicações sobre a vida local, costumes e até sobre os edifícios que foram construídos pela civilização que habitou a região. Por isso mesmo, o melhor, na minha opinião, é fazer o passeio por conta própria, sem a companhia de um guia.
Quem visita outras áreas arqueológicas pelo México, como as de Cholula, Monte Albán ou Teotihuacan, vai notar bastante diferença quanto à arquitetura e disposição do local. A região de Tulum fazia parte da cultura maia e a maior parte dos edifícios que se encontram na zona foram construídos entre os anos 1.200 e 1.450, embora alguns registros datem do ano de 564.
Depois de dar uma volta pela zona arqueológica, a dica é descer as escadinhas que levam à praia e curtir um pouco do dia por lá. Nesse caso, não esqueça de levar roupa de banho e uma toalha para não encharcar a van na volta. Quando fomos, a água não era tão cristalina quanto a de Akumal, mas mesmo assim era bastante limpa. O único porém é que a área da praia é bem pequena, o que faz com que as pessoas fiquem aglomeradas por lá.
Saindo de Tulum
Ao sair da zona arqueológica de Tulum, você provavelmente vai estar com bastante fome. Nesse caso, existem duas opções: a primeira é ir de táxi até o vilarejo, onde você encontrará lugares bem menos turísticos, como o restaurante La Barracuda, que vários moradores da cidade nos recomendaram; a segunda opção é comer ali mesmo, nos bares e restaurantes que ficam na saída da zona arqueológica. Se eles são mais caros? São sim, mas é pouca a diferença e, pelos nossos cálculos, sairia mais barato do que pegar o táxi até o vilarejo.
Além disso, há um bônus em comer ali pertinho, já que será possível apreciar o show dos Voladores de Papantla, que é pura poesia (falamos mais sobre eles aqui) e um espetáculo tipicamente mexicano, embora já tenha sido um pouco deturpado pelo turismo. Espia só – e aproveita para nos seguir no Instagram:
Nota: os valores apresentados e a conversão mostrada são referentes ao mês de janeiro de 2016 e podem sofrer alterações a qualquer momento.
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